Caminhamos por tantas estradas.
Quanto pó deixamos!
Quantos erros cometemos, e não queremos
entender o que é tão claro.
Nada mais nos faz tão confusos que nós mesmos.
Enrolados em fios que tecemos em noites escuras.
Mexo no rio.
Balanço o lenço,
deixo o vento.
E o que mais podemos fazer?
Quando a derrota é certa
é nobre aceitar o destino?
Um dia aprendemos
que o mais fraco na verdade
é o mais luminoso.
E o que vimos antes
eram apenas tímidas sombras.
Talvez as pessoas acreditem,
talvez não.
Talvez seja amado,
talvez odiado
Ao final o que é isto tudo?
Nem muros, nem castelos, nem altas torres.
Sam Bodhanam